quarta-feira, 30 de abril de 2008
Karate, de Desporto a Modalidade Olímpica em 2009
Por: Oswaldo Bezerra às 17:37 0 comentários
Marcadores: olimpíada
Convocação para o Panamericano da Venezuela
RESULTADO SELETIVA NACIONAL DE KUMITE E KATA - ADULTO
Realizada na cidade de São Paulo em 19 de abril de 2008
CINTIA ELAINE L. ANDRADE/SP
KLEMERSON CARVALHO CHAGAS/SP
Além dos atletas acima, estão convocados para compor as Equipes de Kata:
Patricia Carvalho e
Alexandre Rezende
Escola de Educação Física do Exercito, bairro da Urca/RJ
Técnico:
Genival Silva
Supervisor:
Celso Rodrigues
Até 53kg:
VALERIA KUMIZAKI/SC
BEATRIZ JANINI/SP
- 60 kg:
CAMILLE SANTOS RODRIGUES/DF
MARIA CAROLINA OLIVEIRA/SP
+60kg:
LUCELIA RIBEIRO/MG
ERICA CARLA CASTRO SANTOS/SP
DOUGLAS SANTOS BROSE/SC
JOSE EDUARDO ARAUJO/SC
-65KG:
TONY JOBSON BEZERRA/DF
THIAGO HENRIQUE SILVA/SP
-70kg:
VINICIUS SILVA DE SOUZA/RJ
WILLIANS M.PALONE QUIRINO/SP
-75kg:
CAIO DUPRAT/RJ
LUIS CARLOS SANTANA/DF
-80kg:
RENAN DE JESUS/RJ
MELQUESEDEQUE ARAUJO/BA
+80kg:
JUAREZ SANTOS SILVA/RJ
RAFAEL SOARES MARTINS/SP.
Sede da CBK, Ginásio do Ibirapuera/São Paulo
Treinadores:
Geraldo de Paulo
Milton Francisco Coelho
Vladidmir Romic
Observação: O atleta que deixar de se apresentar para treinamento nos dias acima mencionados serão automaticamente cortado da seleção.
EDGAR FERRAZ DE OLIVEIRA VLADIMIR ROMIC
Presidente Diretor Téecnico
Por: Oswaldo Bezerra às 12:27 0 comentários
terça-feira, 29 de abril de 2008
Lirton Monassa, o primeiro Faixa Preta carioca
O Karate aportou no Brasil em 1957, quando aqui chegou o mestre Akamine. Muito violento, não conseguiu implantar a sua arte, pois, pouquíssimos eram os alunos que tinham coragem para fazer as aulas, fato este que o fez retornar ao Japão.
Pouco depois outras academias surgiram no eixo São Paulo/Rio de Janeiro, sendo as mais conhecidas pertencentes aos também mestres japoneses Mitsusuke Harada, Juiche Sagara e Akira Traniguchi, em território paulista, enquanto que no Rio de Janeiro a Kobu-Kan, pertencentes os professores Yasutaka Tanaka e a Shobukan do Prof. Sadamu Uriu.
Assim grandes mestres japoneses fizeram história no Brasil como Tadashi Takeushi entre outros. Mas mesmo nos primórdios do Karate alguns brasileiros também já marcaram a história da "Arte das Mãos Vazias". Muito deles também foram o precursores do Karate desportivo no Brasil.
Todos os grandes karate-kas brasileiros eram entusiasmados desportistas.
O 1º Campeonato Brasileiro de Karate foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, no Ginásio de Esportes do Botafogo Futebol e Regatas. Esta foi a primeira competição oficial de karate no Brasil, realizada nos dias 2 e 3 de dezembro de 1969 e teve a participação de São Paulo, Distrito Federal, Bahia e Rio de Janeiro.
RESULTADO
2º Lugar: Denílson Caribe (BA).
2º Lugar: Denílson Caribe (BA).
Cervone, Paulo Góes, Fernando Soares e Antonio Fraga).
Watanabe - Toshio Nagai e Djair Daniel).
Da esquerda em pé: Alves, Lirton Monassa, Ysutaka Tanaka, Ugo Arrigoni, Denilson Caribe;
Agachados: Ronaldo Carlos, Robson Maciel, Watanabe Tatesk e Dijalma Caribe.
Equipe vice campeã de kata Ugo, Dijalma e Robson.
Equipe vice campeã de kumite Ugo, Ronaldo, Watanabe, Robson, Djalma e Alves
Argentina 1981(Buenos Aires)
Um dos grandes karate-kas e maiores incentivadores da nossa arte no Brasil, foi um campeão de kumite por equipe, neste primeiro campeonato brasileiro. Trata-se de Lirton dos Reis Monassa. Este mestre é tão respeitado no Brasil que é homenageado até mesmo por outras artes marciais, como por exemplo no "IV Festival de Capoeira da UFRJ".
Sua história no Karate começou em 1957. Nesta época, o aficcionado por esporte, Lirton Monassa e seu então mestre de Judô, Yoshisawa, foram a São Paulo, no bairro da Liberdade, conhecer um grupo de japoneses que praticavam uma luta diferente: um tal de "karatê".
Eram eles os Mestres Tanaka, Higashino, Uriú, Sagara e Benedito, o único brasileiro integrante deste grupo. Em 1961, o aficionado pelo esporte Lirton Monassa procurou Uriu e Tanaka para ensinar Karatê no Rio de Janeiro para um grupo de 30 alunos.
Paralelamente, trouxeram ao Rio de Janeiro o Mestre Harada (na época, 5º grau de Karatê estilo Shotokan) para dar-lhes um curso de um mês de duração, com 6 horas diárias, na academia do professor Lirton, Ginásio Brasileiro de Cultura Física em Botafogo. Após esses treinos extenuantes, os dois ministraram aulas dos fundamentos (formas básicas) do Karatê.
Um ano mais tarde faziam demonstrações num programa da TV Tupi, chamado Anfitrião 68. Foi então que os Mestres Tanaka e Uriú vieram para o Rio de Janeiro dar aulas.
Em 1969 realizou-se no Rio de Janeiro o I Torneio de Karatê em Botafogo. Mestre Lirton conquistou a sua faixa preta após vencer uma luta que durou 10 minutos ! Não se usavam protetores e a vitória era dada pela desistência de um dos lutadores ! Foi assim que o Estado do Rio ganhou seu primeiro faixa preta.
Depois disso, vários estados do país ganharam visitas do Mestre Lirton, tanto para cursos, quanto para demonstrações e exames de faixa. O Karatê foi desbravando o território nacional.
Equipe Brasileira da esquerda para a direita Dejalma Caribe, Ronaldo Carlos, Robson Maciel, Juarez Alves, nosso técnico Lirton Monassa Sensei e Ugo Arrigone.
Fotos para o jornal Argentino.
O Brasil pôde, então, ir ao Campeonato Mundial na França, para ganhar sua medalha de ouro pelo pelos punhos de Luís Watanabe. Em 1974 a equipe do Brasil foi ao Panamericano de Karatê do Peru vencer o campeonato por equipe. Em 1978, nas mãos do primeiro brasileiro técnico de uma seleção nacional, Lirton Monassa, o Brasil trouxe o Bi-campeonato por equipe, além dos três primeiros lugares individuais. Lirton dos Reis Monassa foi integrar a equipe dos grandes Mestres do Karate ao lado de Deus no ano de 2000.
Por: Oswaldo Bezerra às 10:40 2 comentários
Marcadores: Lirton Monassa
Palavras de Gichin Funakoshi
Por: Oswaldo Bezerra às 09:57 1 comentários
Marcadores: Gichin Funakoshi, JKA, santa catarina
segunda-feira, 28 de abril de 2008
O Golpe de Mestre da Arte Marcial
por: Liane Alves da Editora Abril
Antes de chegar ao tatame, você estudou bastante. No colégio e na faculdade, aprendeu um monte de boas informações - os nomes de todos os grandes campeões, a descrição de suas melhores lutas e como se chamam os golpes. Teve até chance de praticar um pouco com lutadores bem camaradas. Mas agora não é mais treino. Você está no ringue. Você estuda seu adversário com cuidado e de repente plaft!, você recebe o primeiro golpe e cai estatelado. Vem o segundo e você quebra um dente, o terceiro acerta direto no fígado, o quarto você já nem sabe onde doeu - e em seguida você está no chão. Você levanta, se lembra de um golpe ensinado na escola e consegue fazê-lo direitinho. Mas em troca leva mais três ou quatro bordoadas. E assim segue a luta, durante anos, nessa proporção inglória em que você dá uma e leva várias, até equilibrar o que você aprendeu na escola com sua experiência concreta no tatame da vida.
Pois é. A vida é assim: a gente só aprende apanhando. Mas dá para reduzir a surra, e é isso que as artes marciais podem fazer por você: elas ajudam a diminuir o número de pancadas necessárias para você aprender a viver.
"Esquecemos de como se luta", diz a psicóloga paulista Vera Lúcia Sugai, uma lutadora de respeito, faixa marrom de judô e autora de livros sobre artes marciais. Mas como assim, Vera? E a batalha diária contra o relógio, a guerra no trânsito, as quedas de braço com o chefe? Isso não é saber lutar? Segundo ela, não. Isso é ter espírito de luta, aquilo que anima um guerreiro por dentro. Essa gana a gente tem de sobra, diz Vera Lúcia. Ainda mais no Brasil, onde não se consegue nada sem suar muito. "O Brasil não é país para amador", dizia Tom Jobim, o maestro filósofo. Andamos no fio da navalha - bobeou, dançou. Por isso somos tão espertinhos, tão vivos. É necessidade, mesmo.
E, se a vida é uma luta, no tatame brasileiro todo dia é dia de treino. Na China, os lutadores de kung fu do célebre mosteiro de Shao Lin se exercitavam em cima de altos postes onde mal cabia o pé. E ficavam andando de lá pra cá sobre as estacas, sem olhar para baixo, para treinar os passos corretos dos golpes. Se caía, morria. Juntava os caquinhos, encarnava na próxima vida, paciência.
Por aqui, para dançar miudinho a gente não precisa nem de poste.Antes de chegar ao tatame, você estudou bastante. No colégio e na faculdade, aprendeu um monte de boas informações - os nomes de todos os grandes campeões, a descrição de suas melhores lutas e como se chamam os golpes. Teve até chance de praticar um pouco com lutadores bem camaradas. Mas agora não é mais treino. Você está no ringue. Você estuda seu adversário com cuidado e de repente plaft!, você recebe o primeiro golpe e cai estatelado. Vem o segundo e você quebra um dente, o terceiro acerta direto no fígado, o quarto você já nem sabe onde doeu - e em seguida você está no chão. Você levanta, se lembra de um golpe ensinado na escola e consegue fazê-lo direitinho. Mas em troca leva mais três ou quatro bordoadas. E assim segue a luta, durante anos, nessa proporção inglória em que você dá uma e leva várias, até equilibrar o que você aprendeu na escola com sua experiência concreta no tatame da vida.
Pois é. A vida é assim: a gente só aprende apanhando. Mas dá para reduzir a surra, e é isso que as artes marciais podem fazer por você: elas ajudam a diminuir o número de pancadas necessárias para você aprender a viver.
"Esquecemos de como se luta", diz a psicóloga paulista Vera Lúcia Sugai, uma lutadora de respeito, faixa marrom de judô e autora de livros sobre artes marciais. Mas como assim, Vera? E a batalha diária contra o relógio, a guerra no trânsito, as quedas de braço com o chefe? Isso não é saber lutar? Segundo ela, não. Isso é ter espírito de luta, aquilo que anima um guerreiro por dentro. Essa gana a gente tem de sobra, diz Vera Lúcia. Ainda mais no Brasil, onde não se consegue nada sem suar muito. "O Brasil não é país para amador", dizia Tom Jobim, o maestro filósofo. Andamos no fio da navalha - bobeou, dançou. Por isso somos tão espertinhos, tão vivos. É necessidade, mesmo.
E, se a vida é uma luta, no tatame brasileiro todo dia é dia de treino. Na China, os lutadores de kung fu do célebre mosteiro de Shao Lin se exercitavam em cima de altos postes onde mal cabia o pé. E ficavam andando de lá pra cá sobre as estacas, sem olhar para baixo, para treinar os passos corretos dos golpes. Se caía, morria. Juntava os caquinhos, encarnava na próxima vida, paciência. Por aqui, para dançar miudinho a gente não precisa nem de poste.
Aí é que entram as lições simples mas vitais dessas práticas, que a gente pode incorporar na vida: saber como cair sem se machucar, a se levantar rapidamente depois de um golpe, a desarmar uma agressão com facilidade, a enfrentar um oponente mais forte ou direcionar o ataque contra o próprio agressor. E, convenhamos, ninguém nos ensina isso na sala de aula. "O que acontece no tatame acontece na vida. Se a gente aprende a cair rolando e a se levantar rapidinho, também incorpora esse aprendizado internamente, na psique. Fica mais fácil se recompor diante dos baques psicológicos", afirma Vera Lúcia, que não bate sozinha nesse ponto: são várias as correntes da psicologia que enxergam estreita relação entre corpo e mente (ou corpomente, como dizem). Ou seja, essas práticas podem transformar o espírito.
Não só. Aprende-se também sobre como lidar com o outro, o oponente. Ali, no tatame, não dá para seduzir, nem tentar enrolar. Não tem nhenhenhém. É impossível fugir do confronto, contorná-lo. "Aprendemos a ser objetivos", diz Vera.
Maria Luiza Serzedello, a Lila Sensei, hoje quarto dan (grau) e mestre de aikidô, aprendeu isso na raça. Ao ser reprovada no exame de obtenção da faixa preta, um dos colegas de academia, coreano, comentou: "No meu país, você apanharia na cara por ter envergonhado seu mestre". Minutos depois, ela enfrentaria o sujeito no tatame. "Vi a raiva fervendo dentro de mim." Mas a essência do aikidô é não responder a uma agressão recebida e desarmar o golpe. Foi preciso dominar a raiva. Sua postura impressionou o adversário e os dois acabaram amigos. E hoje ela é capaz de reconhecer: "Ele me ensinou demais". Convenhamos, o que mais podemos querer de um adversário?
As artes marciais externas, que envolvem golpes contra um adversário, dividem-se entre as competitivas (algumas delas viraram esporte, como o judô) e as não competitivas. E aí o bicho pega. Muitos mestres e praticantes acham que não deveria haver competição, faixas, prêmios e campeões. A competitividade, dizem, depõe contra o verdadeiro espírito das artes marciais, que é o auto-conhecimento. O aikidô, por exemplo, uma arte marcial não competitiva criada no Japão como um brado pacifista em plena Segunda Guerra Mundial, é considerado o caminho da harmonia. "Ele ensina exatamente a não lutar, a desarmar golpes, a se desviar da agressão do adversário e a deixar ele se derrotar sozinho", diz Lila Sensei.
Já os que defendem as lutas acham que não há desenvolvimento interno sem competição e que o embate reflete o próprio jogo da vida. "Mesmo que haja um oponente, no final das contas o lutador sempre perde para seus próprios limites, não para o outro", diz Vera Lúcia, que treina equipes de judô.
Portanto, antes de sair correndo para se matricular na academia mais próxima, é bom se informar bastante a respeito dos mestres, dos mestres desses mestres e dos mestres deles. Eles fazem a diferença entre uma sessão de pancada e uma aula de sabedoria.
• tai chi chuan, baguá zhang e xin yi-chuan - Usam a força do adversário contra ele mesmo. Os golpes parecem uma dança.
• aikidô - Demonstra que a melhor saída é não lutar. Treina a arte de cair e a de levantar-se rapidamente. Desarma os golpes.
• judô - Incentiva a luta como forma de auto-conhecimento. Procura imobilizar o adversário.
• karatê-dô - Centa na precisão e na força de cada golpe. Também inclui o auto-aprimoramento.
• taekwondô - Usa as pernas e se vale do elemento surpresa. Dependendo do mestre, estimula o autoconhecimento.
• kung fu - Golpes fortes e precisos. Aumenta a velocidade de reação, que passa a ser quase instantânea.
Vera Lúci Sugai é utora dos livros:
O Caminho do Guerreiro, da Editora Gente e A Arte da Estratégia,da Editora Sapienza
Por: Oswaldo Bezerra às 14:58 3 comentários
Marcadores: golpe de mestre
Mais um Karate-ka Brasileiro no MMA
Na bagagem do brasileiro, o título de bicampeão Sul-Americano e campeão Mundial de Karate Kyokushin, somados a tranqüilidade de não ter a responsabilidade da vitória em suas costas, dão a certeza do lutador de fazer uma boa apresentação contra Sakuraba. Confira abaixo a entrevista completa com o brasileiro.
Comecei um pouco tarde, em 1999, quando tinha 16 anos. Sempre gostei de lutas e assistia aos treinos da minha irmã na academia do Francisco Filho. Comecei a me interessar e eu mesmo procurei a academia do Francisco, não foram os meus pais que me levaram para treinar, como acontece na maioria das vezes. Como eu moro em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, queria que a academia fosse perto da minha casa, e a academia do Francisco Filho ficava apenas 10 minutos de ônibus. Nunca tinha treinado nenhuma modalidade, o Kyokushin foi o meu primeiro contato com as artes marciais. Disse Andrews Nakahara
Por: Oswaldo Bezerra às 11:38 0 comentários
Karate, esporte das multidões novamente?
Uma mudança muito interessante está acontecendo no estado do Rio de Janeiro, a boa presença do público no karate. O último torneio realizado no domingo, dia 27 de abril, o "Best of the Best" teve nada mais nada menos que a concorrência da final do campeonato carioca entre Botafogo vs Flamengo. O torneio teve como atração apenas o kumite, uma vez que a competição de kata foi desvinculada. Outro detalhe que chamou a atenção foi a cobrança de ingresso no ginásio para assistir o campeonato pela primeira vez implementada.
Festa do karate no Ginásio do América
O público não deu bola para nada disso e lotou o Ginásio do América fazendo com que o espetáculo ficasse ainda mais bonito. Isso faz lembrar do início das competições do Brasil, como o primeiro campeonato de âmbito nacional feito para atletas de Karatê e sua realização, no ginásio da Polícia de São Paulo, reuniu um público de quase seis mil pessoas.
Chegada do público prenúncio de um bom campeonato
A terceira etapa do "Best of the Best" foi realizada pela Federação de Karate do Estado do Rio de Janeiro com mais de 550 atletas de 40 clubes de todo o estado, que somaram-se ao público estimado de mil espectadores lotando as arquibancadas para prestigiar a nossa Arte. A seletiva fez jus ao seu nome: “The Best of the Best”.
A seleção estadual que tentará o octa campeonato brasileiro de kumite (luta) em Vitória da Conquista, BA, em junho próximo, e o campeonato brasileiro de kata (luta imaginária), previsto para novembro em São Paulo, será formada ao final destas 3 etapas realizadas, e após a grande final prevista para o próximo dia 25/05 que será simplesmente imperdível!
Lorraine vs Jade : 4 finais seguidas
Jade e Lorraine se encontraram pela quarta vez seguida em uma final de campeonato de karate. Depois de duas semi-finais onde elas venceram com larga margem de pontos suas adversárias se encontraram novamente e deu Lorraine de novo.
O karate-ka Eric Henrique Braga, atual campeão brasileiro, assumiu isoladamente a liderança de sua categoria ao vencer com personalidade todas as lutas com méritos. Sua irmã, Larissa Barbosa Braga, também obteve boa performance e mostrou evolução tática no saldo de suas lutas, o que deixa boas perspectivas para o sonho do Tri-campeonato nacional.
Depois de 18 anos, o estandarte da AMK presente no América
Após 18 anos, desde que pisei pela 1ª vez no América F. Clube para competir, conduzido pelo meu Sensei Henrique Paixão, pude enfim levar meus karate-kas para estrear neste que é o maior palco da história do Karate-Do do Rio de Janeiro, haja vista seu passado (e presente) de glórias em vermelho e branco, coincidentemente (?) as mesmas cores das bandeiras da Associação Maricaense de Karate-Do, de Maricá/RJ e do Japão.
Por: Oswaldo Bezerra às 08:13 0 comentários
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quinta-feira, 24 de abril de 2008
Sensei Tanaka, mawashi e ura mawashi
Por: Oswaldo Bezerra às 21:10 0 comentários
Marcadores: Sensei Tanaka
Tadashi Takeushi, o mestre que fez história no Brasil
Por: Gustavo Lucena (fonte: karateca.net)
O crescimento do shotakan começou a incomodar a família Gracie, que logo invadiu a academia do Tanaka, que ficava em Botafogo, na zona sul, ou seja vizinho a Copacabana, reduto das academia Gracie e Carlson Gracie, únicas renomadas na época.
A proposta dos Gracie, como sempre visando o lado comercial da coisa, era de que se fizesse um evento em que lutassem alunos de ambas academias, o que foi prontamente recusado pelo Tanaka que em contrapartida disse que se alguém quisesse lutar com ele, até a morte, de portas fechadas, que o desafio estaria aceito.
Carlson teria dito que não era esse o objetivo da visita e foi embora sem que nada acontecesse. Essa mesma invasão pelo JJ, aconteceu com Mestre Kim e Flavio Molina do TKD alguns anos depois porém o desfecho foi outro, dessa vez o representante da família era Rolls Gracie.
Voltando ao shotokan... Tanaka é um sujeito franzino e que a despeito de sua coragem poucas chances teria contra um faixa preta de JJ bem preparado e mais pesado. Temeroso com o que pudesse vir a acontecer, o mesmo contatou a JKA relatando o fato. Imediatamente foi enviado ao Brasil Tadashi Takeuchi 6o Dan, com 30 anos, faixa preta de Judô também, invicto em combates e bom de luta até para os padrões japoneses.
Takeuchi abriu sua academia em Copacabana, há uns 500 metros da academia Gracie e apesar de ser visitado para verem sua aula por vários professores de JJ, jamais foi desafiado, muito pelo contrario.
Até Rolls Gracie deu uns treininhos com Fernando Soares (seleção de 1972), sócio de Takeuchi. Alguns anos mais tarde, se preparando para uma luta com Mestre Kim, que de fato nunca houve e Inacio, que ganhou de Bruce Lúcio do Kung Fu no desafio do Maracanazinho em poucos segundos, e pensou até em desistir de tanto que apanhou de Fernando Athayde, melhor aluno do Takeuchi, nos treinamentos.
1- Excelente lutador, forte e ágil, talvez dos 3 melhores de todos os tempos
2- Excelente Mestre. Extrema facilidade de ver seus erros.
3- Apolítico. Logo cedo percebeu o que ocorria com a JKA e se desligou, por isso não tem nome.
Tive a oportunidade de treinar uma semana com o Enoeda e apesar de eu ser faixa marrom na época, ao dizer que era aluno do Takeuchi, me foi dada a honra de treinar com seus faixa pretas. Tadashi Takeushi foi o mestre mais importante para o desenvolvimento do Karate no estado do Rio de Janeiro.
Por: Oswaldo Bezerra às 14:15 3 comentários
Marcadores: Tadashi Takeushi
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Seletiva Nacional definiu atletas para o Panamericano da Venezuela
Os convocados foram:
KATA FEMININO
ALESSANDRA CARIBE MOURA/BA - CINTIA ELAINE L. ANDRADE/SP
KATA MASCULINO
MARCO AURELIO DE SÁ/SP - KLEMERSON CARVALHO CHAGAS/SP.
Além dos atletas acima, estão convocados para compor a equipe de kata:
Patricia Carvalho e Alexandre Rezende.
KUMITE FEMININO
(Até 53kg): VALERIA KUMIZAKI/SC - BEATRIZ JANINI/SP
(- de 60 kg): CAMILLE SANTOS RODRIGUES/DF - MARIA CAROLINA OLIVEIRA/SP
(+ de 60 kg): LUCELIA RIBEIRO/MG - ERICA CARLA CASTRO SANTOS/SP.
KUMITE MASCULINO
(Até 60kg): DOUGLAS SANTOS BROSE/SC - JOSE EDUARDO ARAUJO/SC
(- de 65 kg): TONY JOBSON BEZERRA/DF - THIAGO HENRIQUE SILVA/SP
(- de 70 kg): VINICIUS SILVA DE SOUZA/RJ - WILLIANS M.PALONE QUIRINO/SP
(- de 75 kg): CAIO DUPRAT/RJ - LUIS CARLOS SANTANA/DF
(- de 80 kg): RENAN DE JESUS/RJ - MELQUESEDEQUE ARAUJO/BA
(+ de 80 kg): JUAREZ SANTOS SILVA /RJ - RAFAEL SOARES MARTINS/SP.
Por: Oswaldo Bezerra às 20:23 0 comentários
Marcadores: cbk, Panamericano de Karate, Venezuela
No Ginásio do América 24 anos depois
Márcio Pereira, Paulo Guimarães, Robson Centeno, Fernando Renê (em pé),Paulo Martins, Leo Melo e Marcelo Rachid (agachados).
Na foto acima aquela geração que marcou época na década de 80. Na foto a baixo alguns karate-kas da nova geração que não estão deixando a bola cair e vem mostrando um karate de altíssimo nível. O evento ocorrerá no dia 27 de abril, às 09:00h da manhã de um domingo. Neste campeonato será disputada apenas a modalidade kumite devido ao grande número de participantes.
Por: Oswaldo Bezerra às 18:23 1 comentários
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terça-feira, 22 de abril de 2008
Comunicado da FKERJ
1. Desvincular a competição de kata da competição de kumitê na 3ª etapa do The Best of The Best do dia 27 de abril de 2008.
2. No dia 27 de abril de 2008 a 3ª Etapa do The Best of The Best será somente de kumitê com inicio às 9:00 h.
3. A 3ª Etapa de kata do The Best of The Best será realizada no dia 11 de maio de 2008 com inicio às 9:30 h.
4. Mudança no calendário de competições de 2008.
A) Onde se lê: No dia 11 de maio, curso de capacitação para profissionais de karate.
Leia-se: Terceira Etapa do The Best of The Best de Kata.
B) Onde se lê: No dia 18 de maio, Copa Okinawa.
Leia-se: Curso de Capacitação Profissional em Taibo para professores de karate.
Rio de Janeiro, 15 de Abril de 2008.
Fernando Gomes da Silva
Presidente
Por: Oswaldo Bezerra às 20:09 0 comentários
Marcadores: fkerj
Ronaldo Carlos da Silva, um dos maiores karatecas do Brasil
Equipe do Rio de Janeiro. Da esquerda para a direita: Inoki, Fernando Athayde, Ronaldo Carlos, Hugo Arrigone, Paulão, Zeca Kriptanilha, Luciano e Flavio Costa.Em uma luta dele contra o Yamamoto do Japão no Egito, ele literalmente tirou o Japa do chão com um guiaku-tsuki tchudan. Em outra luta no Torneio dos Campeões no Clube Paulistano no início dos anos 80, ele fez uma luta memorável com o Ricardo Délia que teve 4 prorrogações e que teve Ronaldo como vencedor após extrair 2 dentes do Délia. Ronaldo era assim ou ganhava ou era desclassificado a não ser do caso do "Faixa Verde".
Daquela fotografia só restou a saudade. O que aconteceu com o restante do pessoal da foto?!
Inoki - técnico desta seleção dá aulas na academia shotokan de Ipanema
Hugo Arrigone - Dá aulas no Arrigone dojo na Barra da Tijuca
Paulão - Dá aulas no clube Monte Líbano na Lagoa e na academia Viking no Recreio dos Bandeirantes
Zeca Kriptanilha - Sem notícias.
Luciano - Também sumido.
Flavio Costa - Dá aulas na SEARJ na Glória
Por: Oswaldo Bezerra às 16:16 2 comentários
Marcadores: ronaldo
O Kimono Negro do Karate
Por: Roberto Pimentel
Houve um tempo em que o pré-conceito a diferentes estilos foi a tônica no Karate. Foi nos tempos do Professor Tanaka que embarreirava qualquer outro estilo, que não fosse Shotokan, a entrar na Federação. O Shorin-ryu não conseguia se federar, o Uech-ryu também não. O Camilo da Goju-kai que também era shodan de shotokan e conseguiu filiar a Goju-kai, a reboque veio a Seigokan. Estes últimos desistiram de competir tamanha a roubalheira contra eles.
Acontece que os estilos de Karate se confundiram com a paixão do tipo que se tem times de futebol. Por pura emoção, sem a menor atenção para qualquer lógica ou evidência de fatos. O que aliás, é burrice, pois na troca de experiências e de pontos de vista todos saem ganhando. O próprio Shotokan que se pratica hoje se divide em tradicional, atual, sei lá mais o que. E todos tem certeza que fazem um Shotokan melhor que os outros. Como se fossem coisas muito diferentes.
Nossos professores japoneses só diziam:
"Aquele cara é um merda."
"A academia tal é um cocô."
"O Karate tipo tal é fraco."
"O Fulano tem boa técnica mas é um escroto."Etc, etc.
Por: Oswaldo Bezerra às 13:53 0 comentários
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segunda-feira, 21 de abril de 2008
Lendas do Karate
Até que ponto o preparo físico é relevante para kumite em relação ao nível técnico. Velocidade e potência no karate são adquiridos com os dois, obviamente, mas até que ponto uma diferença técnica entre dois lutadores pode ser "tirada" na base do condicionamento físico?
Mas quanto a suposta luta, existiu mesmo? Realmente aconteceu! O tal Evilasio se chamava Evilasio Moraes e venceu mesmo o Ronaldo Carlos com 2 wazari de giaku tsuki. Só que ele não era faixa verde, era roxa. Foi campeão estadual absoluto e depois de receber sua medalha, seu professor (Hiroshi Kohara) o graduou com a faixa marrom no ginásio mesmo.
Quem testemunhou foi Roberto Pimentel. Segundo Roberto, o motivo da vitória foi a brutal explosão muscular que o Moraes tinha, que inclusive surpreendeu o campeoníssimo e tarimbado Ronaldo Carlos (grande lutador). Destaque-se que Ronaldo é considerado como um dos maiores karatecas do Brasil.
O Moraes, num piscar de olhos, golpeava como um relâmpago. Infelizmente, sofreu um severíssimo acidente de carro onde sofreu fraturas múltiplas nas pernas e lesionou a coluna. Não deu mais para treinar karate. Ronaldo Carlos faleceu em 2006.
Por: Oswaldo Bezerra às 19:07 0 comentários
Marcadores: lendas do karate
domingo, 20 de abril de 2008
Ranking no Karate
Nas diferentes modalidades esportivas, rankings são organizados para classificar os competidores ao longo de vários campeonatos ou torneios. Os critérios variam conforme o esporte, o país, a época, etc. - mas, ainda que sua aplicação seja sempre discutível, todo ranking busca sua legitimação em pressupostos objetivos.
Há basicamente dois tipos de rankings: os históricos e os de momento. Rankings históricos são cumulativos, e buscam classificar os competidores somando pontos em toda a históra da competição. Rankings de momento referem-se apenas aos pontos conquistados pelos competidores num período recente, em geral os últimos 12 meses.
Esta proposta para o karate visa o aprimoramento das competições. Para isto seria designado um software de administração de competições (com ou sem sorteio) para definição de cabeças-de chave.
O objetivo maior seria o de evitar o prematuro embate, entre os teoricamente melhores atletas, nas primeiras rodadas de uma competição, possibilitando um maior equilíbrio na confecção das chaves com base em critérios claros.
A metodologia para isto seria aplicada com base nos resultados obtidos nas competições oficiais ao longo do ano imediatamente anterior, serão somados os pontos conquistados para o ranking de todos os atletas que freqüentaram algum pódio, de modo que os mesmos venham a defender seus pontos a cada competição. Os 4 primeiros do ranking serão cabeças-de-chave em suas respectivas categorias na imediatamente posterior competição oficial, de âmbito estadual, ao longo do ano em vigor e obedecendo a seguinte tabela:
Se no regional 2008 ele ficou fora do pódio, isto significa que ele irá para o estadual com um ranking de 6 pontos, dado seu insucesso na defesa e/ou acréscimo de pontos, alterando assim sua posição no ranking (ou não, sabendo-se que seus adversários são acometidos pelos mesmos critérios).
Em caso de empate, ou seja, mais de 4 atletas nas 4 primeiras posições, obedecerão os seguintes critérios para desempate:
1 - Será cabeça-de-chave o atleta que tiver o maior resultado em campeonato de maior nível de dificuldade;
2 - Será cabeça-de-chave o atleta que tiver o 2° maior resultado em campeonato de maior nívelde dificuldade;
3 - Sorteio entre os empatados. O vencedor deste sorteio será cabeça-de-chave.
Por: Oswaldo Bezerra às 22:32 0 comentários
Marcadores: ranking
A Desunião do Karate Antecede a Lei Zico
Por: Roberto Pimentel
Antes da criação da CBK, todos eram registrados nas Federações Estaduais e na Confederação Brasileira de Pugilismo. O que alavancou a criação foi a elevação do Karate como desporto olímpico (passo que antecede sua promoção a modalidade olímpica).
Por muitos anos, houve um "cabo-de-guerra" entre as ligas mundiais WUKO e IAKF pela aceitação no Comitê Olímpico Internacional. A WUKO, atual WKF, venceu, conforme Certificado do COI e do Certificado do COB. O primeiro Presidente, por consenso e respeito a sua pessoa foi o Prof. Marcelo Arantes. O Vice-Presidente foi o Prof. Lirton Monassa.
Foi organizado um encontro nacional em São Lourenço-MG, onde foi formulada a CLK (Consolidação das Leis do Karate). Por solicitação do Presidente e do então Diretor Técnico, Prof. Teruo Furusho, foi o sr. Roberto Pimentel Sensei relator da legislação criada. Todos tínham a sensação de que o Karate se organizaria e se desenvolveria muito bem.
O Brasil, que era filiado à IAKF mudou sua filiação para a WKF, seguindo orientação do COB. Isso aconteceu em todo o mundo e a IAKF esvaziou por completo.
Mas nesse momento o Kyoshi Nishiama, sem motivo aparente, resolveu ressuscitar a IAKF como Karate Tradicional, entrando em processo retrógrado ao status quo então vigente.
Atenderam a seu chamado alguns Professores no Brasil e criaram as Federações e Confederações Tradicionais (e olha que isso foi antes de existir a Lei Zico, vá se entender!).
Mas a parcela de Professores que se separou foi pequena, apesar de alguns de muito renome e merecedores de todo o respeito da comunidade Karate-Ka no Brasil. A CBK continuou se organizando sob o comando do Prof. Marcelo Arantes por um mandato inicial de 3 anos, por norma estatutária. Findado esse período haveria novas eleições.
A eleição seguinte apresentou grande embate entre duas chapas. Uma tendo como figura cantral o Sr. Furusho e outra o Sr. Edgard Ferraz. Muitas críticas de conduta foram feitas por ambos os lados. Se funadamentadas ou não jamais saberemos. Virou discussão e rixa.
O Sr. Ferraz foi eleito no último voto pela Federação Gaúcha, presidida então por Nelson Guimarães. A situação tornou-se massa crítica e acabou resultando numa divisão a nível nacional entre a CBK e a Interestilos.
A CBK manteve sua linha de trabalho. Já a Interestilos perdeu o próprio rumo devido a um enfrentamento interno do Sr. Furusho e do Sr. Oswaldo Messias (Presidente e Vice). Acabou por se dividir em duas que tomaram o mesmo nome e foram tentar disputar na Justiça essa lide.
Depois disso, virou bagunça mesmo. Todo mundo percebeu como era fácil abrir Federações e Confedarações e a multiplicação aconteceu. Não existe possibilidade de entendimento.
Se houver algum forte motivo ou interesse em uma unificação, só por imposição vertical, de cima para baixo, imposta por autoridades anteparadas pela Lei. E se isso ocorrer, vai ser uma briga atrás da outra, em movimento sem fim.
Consenso? Até que a grande maioria compreenda e vivencie que a prática do Budo deve flexibilizar o ego (e não enrigecê-lo) veremos essa desorientação continuar e nossas crianças e jovens serem mais atraídas por outras práticas como o BJJ, Muai Thay, Krav Magá, etc.
Sofre o Karate e sofremos nós.
Por: Oswaldo Bezerra às 10:26 9 comentários
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Consolidação das Leis do Karate
§ 2º - O karateca só poderá exercer suas atividades de karatê na circunscrição da Federação na qual estiver registrado.
Parágrafo único – O formulário para o registro de karateca será o modelo padrão da CBK, anexo.
Artigo 6º - É igualmente obrigatório o registro dos graduados na faixa preta das Classes Mirim, Infan-til, Infanto-Juvenil e Juvenil.
§ 2º - Só serão reconhecidos nacional e internacionalmente os certificados de graduações de nível inferior expedidos pela Federação, e pela CBK das graduações de nível superior;
§ 3º - Para efeito de interstício das graduações de 2º e 1º kyus (faixas roxa e marrom) o início será considerado a partir da data do registro na CBK;
§ 4º - Na hipótese do registro simultâneo das graduações aludidas no § 3º deste artigo o karateca estará obrigado a cumprir o interstício referente ao 2º kyu para, em seguida, cumprir o interstício de 1º kyu, ininterruptamente;
§ 5º - O cumprimento do início do interstício aludidos nos §§ 3º e 4º deste artigo não se apalica aos karatecas de 2º e 1º kyu (faixas roxa e marron), cuja graduação foi outorgada anterior a vigência des-se regulamento.
Artigo 7º - O registro da graduação de qualquer karateca deverá ser concretizado até no máximo 30 (trinta) dias a partir da data de sua concessão.
Artigo 8º - O karateca que não estiver registrado na Federação e/ou na CBK ficará impedido de parti-cipar de qualquer atividade esportiva de karatê no âmbito das referidas Entidades.
Artigo 9º - Para o registro da graduação obtida através de Exame Especial deverá constar do cadastro o tipo do exame para o indispensável controle das graduações subseqüentes.
Artigo 11 – Haverá 2 (dois) tipos de Transferência: a Nacional e a Estadual.
§ 1º - A Transferência Nacional é destinada ao karateca que se transfere do seu domicílio esportivo, de uma Federação para outra;
§ 2º - A Transferência Estadual é destinada ao karateca que se transfere de um Clube/Associação para outra, ambas filiadas à mesma Federação do seu domicílio esportivo;
§ 3º - O processamento da Transferência Nacional é regulado pela CBK, e da Transferência Estadual é regulado pela Federação filiada à CBK.
Artigo 12 – A Transferência Nacional será processada através do formulário padrão da CBK, anexo, preenchido em 5 (cinco) vias, exclusivamente para os karatecas registrados no cadastro da CBK.
§ 1º - A transferência contida em formulário incompleto e sem as assinaturas, bem como sem o comprovante de pagamento da taxa pertinente, não será processada pela CBK, sendo o formulário devolvido automaticamente à Federação de destino;
§ 2º - A Taxa de Transferência de karateca registrada na CBK deverá ser depositada na conta corrente em um dos Bancos relacionados na Tabela de Custas da CBK;
§ 3º - Homologada a transferência, a CBK enviará uma via para cada Federação (de origem e de destino), quando ficará consumada a transferência;
§ 4º - É facultada a Federação de origem e aos Clubes/Associações filiados a referida federação a cobrança adicional da Taxa de Transferência Nacional, a ser fixada por cada Federação.
Artigo 13 – Nenhuma Federação de destino poderá aprovar o pedido de transferência sem que seja comprovado o domicílio do karateca e/ou homologada pela CBK.
Artigo 14 – É obrigatório à Federação de origem juntar ao formulário de transferência a participação do karateca em competições oficiais durante o período do processamento.
Artigo 15 – Não é permitida a participação do karateca em competições oficiais a nível nacional em mais de uma Federação, durante um mesmo exercício.
Artigo 16 – Só será processada pela CBK a transferência de karateca graduado na Faixa Preta que esteja adimplente quanto à Taxa de Anuidade da CBK.
Parágrafo único – Não será permitida pela Federação de origem a transferência de karateca com a situação irregular, inclusive, que esteja cumprindo punição e em débito com a Federação.
Artigo 18 – As Federações filiadas deverão adequar às Normas para a Transferência de karatecas entre as Entidades suas filiadas, elaborando o formulário padrão para o processamento interno.
Artigo 19 – As transferências de karatecas graduados de 6º ao 3º kyu de uma Federação para outra, deverão ser processadas pelas Federações de origem e destino em 4 (quatro) vias.
Artigo 21 – Entretanto, em substituição à Transferência Temporária fica instituído o EMPRÉSTIMO PARA EVENTO DETERMINADO, a ser regulado pelas Federações filiadas.
Artigo 22 – O Empréstimo para Evento Determinado será processado entre Clubes/Associações filia-das à uma Federação, e regulado pelas respectivas Federações.
§ 1º - O processamento será efetuado através do formulário padrão anexo a este Regimento e deverá conter, obrigatoriamente, as assinaturas de ambos os Clubes ou Associações e das Federações filia-das;
§ 2º - É obrigatório constar, também, a denominação do evento e o período de sua realização, sob pena de nulidade do empréstimo;
§ 3º - A Taxa de Empréstimo será fixada pelas Federações filiadas e cobrada pelo Clube e Federação de origem, sendo vedada a cobrança pela CBK;
§ 4º - O karateca cedido por empréstimo não poderá participar, sob nenhum pretexto, de competições oficiais na Federação de Destino.
Parágrafo único – Não é permitida a participação dos Clubes/Associações, das Federações filiadas e da CBK nas atividades mencionadas neste artigo.
Artigo 24 – É permitida a colaboração e orientação das Federações e da própria CBK nas atividades organizadas pelos Órgãos mencionados no artigo 23, exclusivamente na parte técnica das competi-ções de acordo com o Regulamento pertinente da CBK.
Parágrafo único – Entretanto, a CBK e as Federações filiadas não poderão ser responsáveis por qual-quer dano material, físico e moral causado em consequência da participação de karatecas oriundos de organizações não vinculados ao sitema WKF/CBK.
Artigo 26 – Para que o karateca possa ser reintegrado no Sistema da CBK e obter o seu novo registro, é necessário estar vinculado a um dos Clubes/Associações filiadas à Federação da circunscrição do seu domicílio esportivo.
§ 1º - Para obtenção do novo registro, tanto na Federação quanto na CBK, o karateca deverá com-provar a sua graduação registrada na CBK, na hipótese de ser graduado nas faixas roxa, marrom e preta;
§ 2º - Na hipótese do afastamento do karateca ter sido previamente comunicado à Federação, o mesmo ficará isento do pagamento de qualquer emolumento durante o período do afastamento;
§ 3º - Se, porém, o afastamento ocorrer por abandono, o karateca ficará obrigado a quitar as dívidas e emolumentos porventura existentes, durante o período em que esteve afastado;
§ 4º - Ficará com o interstício interrompido o karateca se afastar por abandono.
Artigo 27 – O karateca afastado das atividades da CBK e da respectiva Federação, ao obter o novo registro ficará automaticamente habilitado a participar do EXAME ESPECIAL na forma estabelecida na Norma e no Regulamento pertinente.
Artigo 28 – O karateca afastado das atividades por abandono perderá, automaticamente, o vínculo com o seu Clube/Associação, bem como o seu registro na respectiva Federação e na CBK se portador das faixas roxa, marrom e preta.
b) participar de qualquer atividade sem estar vinculado a uma Entidade de prática de karatê filiada à Federação e registrado na CBK;
c) participar de atividades esportivas relacionadas ao karatê sem a efetivação da transferência ou do empréstimo;
d) participar de competição oficial ou oficializada sem a autorização da Federação de origem.
II A Federação que:
a) permitir a participação de karateca em qualquer competição sem o registro e sem a transfe-rência homologada, ou ainda, sem a autorização da Federação à qual pertença o karateca;
b) registrar karateca sem cumprir os dispositivos das Normas e Regulamentos pertinentes;
c) não registrar na CBK o karateca graduado nas Faixas Roxa, Marrom e Preta já registrado na Federação;
d) inscrever karateca para participar de qualquer evento da CBK sem condições legais.
Artigo 30 – Às partes infratoras aplicam-se as penas administrativas e preventivas estabelecidas no Estatuto da CBK e as disciplinares preceituadas no Código Brasileiro de Justiça Desportiva – CBJD.
Parágrafo único – Para a aplicação das penas aludidas no presente artigo as partes prejudicadas deverão formalizar denúncia escrita e comprovada para o processamento na CBK.
Artigo 32 – Na hipótese de ser constatada, a qualquer tempo, fraude no procedimento das disposi-ções contidas neste Regimento, o documento fraudulento será automaticamente cancelado.
Artigo 33 – As Federações filiadas deverão adequar às disposições deste Regimento comunicado em Ato Oficial expedido por cada Federação.
Artigo 34 – Este Regimento entrará em vigor a partir da aprovação da Assembléia Geral da CBK, revogando-se as Resoluções, Deliberações e Portarias anteriores e pertinentes, e quaisquer disposi-ções em contrário.
ESTE REGIMENTO FOI ELABORADO PELA COMISSÃO ESPECIAL INSTITUÍDA PARA A REFORMA DA CLK
Por: Oswaldo Bezerra às 08:44 0 comentários
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