O novo filme de James Cameron, Avatar, é um prodígio tecnológico e não é por ser filmado em 3D. No papel do rapaz principal está Noah Ringer, uma estrela local do karatê no Texas, que aos seus 12 anos foi descoberto em uma chamada para testes aberta na região. O príncipe Zuko é interpretado pelo agora mundialmente famoso Dev Patel, protagonista de Quem Quer Ser Um Milionário.
Esta técnica dificulta a pirataria mas escurece as imagens vistas com os óculos polarizados (consoante as salas, alguns são penosos de usar durante as 2 horas e 40 minutos de duração do filme) e leva à realização de cenas desnecessárias, como a quase obrigatoriedade de ter personagens ou objectos em planos diferentes para se notar o 3D ou atirar qualquer coisa em direcção ao espectador para lhe dar o impacto mais directo e baratucho - em termos de opção cinematográfica - do 3D.
Sem expressão para o futuro do cinema é também a história, a lembrar Pocahontas ou Danças com Lobos. O aproveitamento do imaginário dos videojogos (mas está-se muito à frente em termos técnicos do filme Final Fantasy: The Spirits Within) ou de mundos virtuais para a generalização de avatares como personagens credíveis é uma tendência também usada nos recentes Gamer, de Mark Neveldine e Brian Taylor, ou Surrogates, de Jonathan Mostow.
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