segunda-feira, 1 de junho de 2009

Karatê é destaque no jornal de maior circulação mundial


O jornal de maior circulação no mundo o “New York times” traz em destaque uma matéria sobre o aumento da reputação do Karatê como defesa pessoal. O artigo destaca que quando Lyoto Machida enfrentou Rashad Evans no UFC o maior ativo que levava o karateca de Belém do Pará foi sua faixa preta de Karatê.


Lyoto Machida não é o primeiro perito em artes marciais a participar do UFC, porém mais do que ninguém, na curta história do esporte, ele tem efetivamente utilizado as técnicas de Karate para confundir, evitar e dominar seus adversários. A reputação karatê andava manchada no UFC "Se você dissesse, há cinco anos, que um karateca participaria as pessoas iriam sorrir, disse Jake Rossen, o editor do Real Fighter Magazine."


Antes de 1993, quando do primeiro U.F.C. o Karatê era amplamente considerado uma forma altamente eficaz de autodefesa. Na época, as maiorias dos americanos viam a defesa pessoal como àquelas coreografias mirabolantes dos filmes de Kung Fu, popular na década de 1970. O Karatê começou a comercializar-se nas escolas.


Os pais de crianças em tenra idade, enfatizando os aspectos da autoconfiança e da disciplina matriculavam seus filhos. "Isso é onde está o dinheiro", disse Adrian Serrano, instrutor em Milwaukee. Mas não muito tempo depois o Karatê comercial levou um grande golpe em sua popularidade, sua reputação foi a lona. Em 1993, no UFC, Royce Gracie, um brasileiro faixa preta de Jiu-Jitsu, asfixiou um karateca no chão.


Com pouco a oferecer em termos de luta contra as técnicas de chão os profissionais do Karatê juntamente com outros artistas marciais que tinham pouca experiência deste tipo de luta estavam perdidos. O Karatê ficou estigmatizado como ineficaz e impraticável. "Havia tantos instrutores de karatê prestando um desserviço aos seus alunos", disse John Hackleman, um faixa preta em de karatê. "Eles estão absorvendo um ensino não aplicariam nas ruas."


Em outros países ao redor do mundo, particularmente na Europa e na Ásia, o Karatê mantinha uma forte reputação entre os lutadores, em parte porque ele era menos comercializado. "Um faixa verde na Europa é o mesmo que o quarto dan aqui nos EUA", disse Bas Rutten. Hoje nos Estados Unidos, a maioria dos profissionais e artistas marciais do MMA treina um conjunto de três disciplinas: Brazilian Jiu-Jitsu, Thai Kickboxing e wrestling.


“Lyoto Machida é diferente e ele veio subverter essa idéia.” Claro que, como ele recorda usa técnicas de outras disciplinas como Jiu-Jitsu, Sumô e Wrestling. E ele os incorporou ao seu estilo de karate. Ainda assim, muitos analistas de luta marcial frisam que Lyoto usa o Karatê como carro chefe. “Não é algo que possa ser treinado pelos lutadores genéricos do MMA“, disse Rossen, do Real Fighter Magazine editor. Técnicos do MMA já firmaram que vão dar uma segunda olhada no karate como técnicas de treino para o MMA.


"O Karatê costumava a ser um esporte muito duro", disse Georges St-Pierre, um faixa preta de Karatê e atual campeão dos pesos leves do UFC. "Esperamos que a norma seja a sua subida.”

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