terça-feira, 2 de junho de 2009

Presidente da FGK fala sobre gestão, divulgação e futuro

Fonte: Final Sports


Ele é o cara e a cara do karate gaúcho. Marcos Cruz dos Reis, 47 anos, 33 dedicados ao esporte. O pelotense, professor de Educação Física e Médico Veterinário, literalmente “joga em todas”.

O atleta faixa preta serviu a seleção gaúcha, foi campeão brasileiro de Wado-Kay e Shotokan, treinou a Seleção Gaúcha e há um mês, foi eleito presidente da Federação Gaúcha de Karatê (FGK). Cargo que já exercia interinamente desde 2006.

Confira a entrevista concedia a Deivid Couto, no último sábado, dia 31, no Metropolitano de Karate que aconteceu no Ginásio da Fundergs, em Poto Alegre.

Final Sports – O que levou o Sr ser presidente da FGK?

Marcos Reis – Conseqüência do meu trabalho, não tinha outro caminho. Queria atuar na parte administrativa para ajudar a melhorá-la.

FS – Qual a realidade do esporte no Estado?

MR – Começamos com o Projeto Karate Além do Esporte. Um programa social que atende mais de 10 mil crianças no Rio Grande do Sul. Hoje, temos subnúcleos espalhados pelo Estado, que realizamos treinamentos uma vez a cada três meses no interior. Na região Metropolitana os treinamentos são mais intensificados. Os atletas destaques formam as nossas seleções e disputam competições em nível de alto rendimento nacionais e internacionais. O projeto já está rendendo frutos para a Seleção Brasileira de Karate.

FS – Quem e como apóia o esporte?

MR – Temos dois parceiros: A Fundergs – Fundação do Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul- que contribui com o Serviço Voluntário Remunerado, ou seja, mantém os professores dos núcleos espalhados pelo Estado e o Banrisul, que disponibiliza os kimonos e as viagens dos atletas e da delegação.

FS – Quais os objetivos da nova gestão?

MR – Além da continuidade da inclusão social, agora estamos trabalhando para intensificar os treinamentos nos subnúcleos para concretizar a renovação do karate gaúcho.

FS – O que está faltando para o esporte ter um crescimento considerável no RS?

MR – A divulgação. Precisamos entender melhor a mídia e buscar mais espaço.

FS – Qual a expectativa de crescimento na modalidade nos próximos anos?

MR – Muito boa. Agora em outubro, o Comitê Olímpico Internacional (COI) vai votar para a modalidade virar esporte olímpico de competição.

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