segunda-feira, 1 de junho de 2009

Karatê cresce no Brasil a uma taxa de 20% ao ano




Há um vigoroso crescimento apresentado pelo Karate brasileiro, 20% ao ano. A despeito da crise internacional é um verdadeiro milagre econômico. Mas este crescimento não reflete em número de adeptos. Este crescimento reflete sim o número de Confederações Brasileiras de Karate que estão surgindo. Na última pesquisa no Ministério do Esporte já havia 10 diferentes Confederações Brasileiras ligadas ao Karatê contra 8 do ano passado. Uma verdadeira vergonha nacional.

Em Pernambuco houve uma tentativa de união do Karatê, segundo o
Site Bubishi, por parte da secretaria de esporte. O que teria de bom com esta iniciativa seria a de acabar com a promiscuidade de se ter trocentos campeões estaduais, vergonha para a arte das mãos vazias. Fato que ocorre em todo o país, prova disto é o Campeonato Mundial de Karate Escolar que ocorrerá este ano em Macapá, Amapá.

Um aspecto negativo informado pelo
Site Bubishi foi a ausência do presidente da FPK (pernambucana), que deveria dar o exemplo e puxar a fila da unificação; o segundo provavelmente é o desdobramento do primeiro, pois se o representante do regulamento mais adotado no mundo não estava presente, seria improvável que fosse adotado pelos outros. O campeonato seria a msitura das regras da inetrestilo com a do karate tradicional.


Sabemos também que as confederações ligadas a WKF são as confederações em todo mundo que levam o apoio governamental através de seus Ministérios da Educação e do Esporte. Isto é um dado positivo, pois o Karatê nestas regras sempre visam a melhor qualificação técnica dos seu atletas, através de campeonatos que afunilam os melhores, além disso sempre vai existir só uma Confederação legada a WKF. Ao contrário, o Karatê interestilo, e o dito Tradicional no Brasil, por exemplo, estão cada vez mais se desagregando em diversas federações. Só a interestilo já possui mais de duas confederações nacionais.

Mas no Brasil esta promiscuidade na criação de números enormes de campeões tem sido muito mal para o esporte. Prova recente de que nosso karate desportivo anda mal das pernas e das cabeças: o Brasil 5° colocado no continente! Como se já não bastasse passarmos quase em branco nos mundiais.

Há uma inicitiva de reerguer o Karate brasileiro ao patamar que merece, se dirigindo aos cartórios para montar novas Confederações de Karatê Brasileiro. É o karateca brasileiro querendo se igualar a Cristo, na multiplicação dos pães e dos peixes.

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