Pará e Guiana Francesa se enfrentam no Karatê

Ana Paula, uma das karatecas que se destacaram no encontro entre karatecas paraenses e karatecas da Guiana Francesa. Ela é candidata ao prêmio Rômulo Maiorana de melhor karateca do ano.

Fonte: Oliberal

Não é só no Rio de Janeiro que está ocorrendo o fenômeno dos ginásios loatados para assistir ao Karatê. Lá na terra do açai com tacacá o Karatê também está fazendo o maior sucesso. Foi assim o desafio Pará vs. Guiana Francesa. Ressalte-se que no Estado do Pará um outro fenômeno chama a atenção. O número de praticantes do sexo feminino, a exemplo do Rio de Janeiro está superando os homens karatecas, tanto em número como em desempenho técnico.

O Pará no feminino e Guaiana Francesa no masculino foram os campeões do III Desafio Internacional de Karatê, realizado no final de semana, no ginásio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), com a presença de um bom público. O evento teve a tutela da Federação de Karatê do Estado do Pará - FKEP- que há três anos consecutivos promove o intercâmbio de artes marciais entre paraenses e guianeses. A Guiana Francesa veio com uma delegação de 17 atletas.

Entre os paraenses, os destaques no feminino foram Ana Paula Rocha, Vanessa Vieira, Suzana Yamaguchi, Hellen Mesquita e Stefanny Ferreira. No masculino, Daniel Lucas e Hugo Yamaguchi. Por iniciativa da diretoria da FKEP, os antigos presidentes foram homenageados pela federação pelos serviços prestados ao Karatê olímpico paraense desde os anos 80.

O desafio Pará x Guiana Francesa serviu de parâmetro para os caratecas paraenses com relação ao Grand Prix Nacional de Karatê, que será realizado nos dias 18 e 19, em São Luís, MA, no ginásio Castelinho. O torneio é classificatório ao Campeonato Sul-americano de 2009, na cidade de Caracas, na Venezuela, no mês de junho. De acordo com o presidente da federação, Pedro Yamaguchi, o Pará seguirá com uma delegação de 40 atletas. A comitiva, com apoio da Assipag, viajará em ônibus especial.

O Grand Prix do Maranhão é um da série de torneios que estão ocorrendo no Norte/Nordeste no intuito de aumentar o nível técno dos karatecas da parte de cima do mapa brasileiro e igualar forças com o Sul/Sudeste.