Karatê, mais do que uma defesa pessoal

Por: Ana Godrej 

Entre as artes marciais, karatê ou karatê-dô realizam os interesse de gerações de pessoas, e até hoje, o mistério e o fascínio que as envolve não foi totalmente gasto. Na verdade, é um dos esportes mais flexíveis hoje que as pessoas possam realmente desfrutar. 

A ilha de Okinawa é conhecida por ser o lar do karatê, e onde se desenvolveu e transformou-se em um diferente tipo de de Kung-fu e no início do século XX, chegou ao Japão.

Contrariamente à crença popular, aqueles que amam karate não estão utilizando-o para glorificar a violência ou para mostrar a sua ira para o mundo. Os fundamentos desta arte ensinam a lidar com o corpo para ouvir e elevar a mente sobre o controle e confiança dentro de si mesmo. Essa disciplina só leva à cortesia e Wa-No-Michi (uma paz na sua vida).

O pai da moderna arte do karatê é ANKO Itosu muito embora alguns considerem Gichin Funakoshi para manter este título pois ele fez do Karatê muito popular no Japão. A ele é, no entanto, atribuída a criação de uma consciência de Karatê como uma forma de disciplina mental e física em vez de apenas um método de auto-defesa.

Karatê tem cinco principais estilos que são Wado-Ryu, Goju-ryu, Shoto-kan, Kyoku-Shinkai e Shito-Ryu. Hoje, a formação em karatê segue três fases, a primeira é o Kihon, os métodos básicos de como são feitos os socos, bloqueios, ataques e chutes. A próxima etapa é o kata que inclui exercícios formais, juntamente com os já mencionados métodos básicos para a formulação de uma seqüência de movimentos e, finalmente fixada no Kumite, que é o cpmbate.

Um karateka é um especialista que tem de fazer o melhor uso do seu karatê, juntamente com outros métodos fundamentais como potência, velocidade e bom controle. Isso é porque ele tem de garantir que, sem estabelecer qualquer contato, ele aprende a utilizar a sua capacidade física e mental para o seu máximo. Sua formação deve ser tal que ele possa lançar um duro golpe sem ao menos tocar no seu oponente.