Resumo do Sensei José Roberto de Oliveira Braga da obra Movimento inicial e Postura por Masatoshi Nakayama, em 9 Atos.
“Se você se concentrar em um lugar, sua mente, absorvida por aquele lugar, é inútil. Se você estiver preocupado em onde focalizar a sua mente, sua mente é absorvida por aquela preocupação. O ku (vazio, nulo) deveria livrar- se da preocupação e da razão. Deixe sua mente examinar o seu corpo inteiro, e nunca fixe sua mente em um certo lugar. Então sua mente deve servir com precisão em respostas às necessidades de cada parte do seu corpo”.
Em resumo, o sacerdote Zen diz que a mente, se não focalizada em nenhum lugar, está em todos os lugares. O conceito reflete a aversão do Budismo, especialmente na Seita Zen, de conexão e elo. Tal antipatia está baseada no conceito de “nulo” no Budismo de Mahayana.
Em Budismo o português “nulo” ou “vazio” traduz a palavra japonesa ku, derivada do sânscrito sunyata. Seu significado original é estar faltando ou estar querendo. O Budismo de Mahayana surgiu em oposição à doutrina rígida do Budismo tradicional e fez a corajosa declaração que nós não deveríamos ser aprisionados pela diferença entre o bem e o mal, ou a iluminação e a ilusão. Essa afirmação parece destruir o valor ético, mas o Budismo de Mahayana reivindica que fortalece o valor ético.
Quando alcançamos o estágio dentro do qual não aderimos a nada, nossas ações são naturalmente boas. A idéia básica do Budismo de Mahayana, o Ku, é diferente da inexistência e é difícil de se entender. Não pode ser explicado em algumas palavras, mas talvez um exemplo específico lhe ajudará a entender o vazio e um de seus aspectos—a recusa ao confronto.
Quando aprendemos a dirigir um carro, primeiro achamos isso muito difícil e tomamos toda precaução. Mas uma vez que nós dominamos o ato de dirigir completamente, podemos ficar bem à vontade enquanto dirigimos e mesmo assim não quebramos as regras. Não estamos muito conscientes de nossa técnica de dirigir. O Budismo de Mahayana objetiva alcançar o estágio de iluminação sem se preocupar com a diferença entre o bem e o mal, ou a iluminação e a ilusão.
Em resumo, o sacerdote Zen diz que a mente, se não focalizada em nenhum lugar, está em todos os lugares. O conceito reflete a aversão do Budismo, especialmente na Seita Zen, de conexão e elo. Tal antipatia está baseada no conceito de “nulo” no Budismo de Mahayana.
Em Budismo o português “nulo” ou “vazio” traduz a palavra japonesa ku, derivada do sânscrito sunyata. Seu significado original é estar faltando ou estar querendo. O Budismo de Mahayana surgiu em oposição à doutrina rígida do Budismo tradicional e fez a corajosa declaração que nós não deveríamos ser aprisionados pela diferença entre o bem e o mal, ou a iluminação e a ilusão. Essa afirmação parece destruir o valor ético, mas o Budismo de Mahayana reivindica que fortalece o valor ético.
Quando alcançamos o estágio dentro do qual não aderimos a nada, nossas ações são naturalmente boas. A idéia básica do Budismo de Mahayana, o Ku, é diferente da inexistência e é difícil de se entender. Não pode ser explicado em algumas palavras, mas talvez um exemplo específico lhe ajudará a entender o vazio e um de seus aspectos—a recusa ao confronto.
Quando aprendemos a dirigir um carro, primeiro achamos isso muito difícil e tomamos toda precaução. Mas uma vez que nós dominamos o ato de dirigir completamente, podemos ficar bem à vontade enquanto dirigimos e mesmo assim não quebramos as regras. Não estamos muito conscientes de nossa técnica de dirigir. O Budismo de Mahayana objetiva alcançar o estágio de iluminação sem se preocupar com a diferença entre o bem e o mal, ou a iluminação e a ilusão.
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