segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Karatê contribui na socialização dos portadores de Síndrome de Down



Um projeto de extensão da UNOPAR (Universidade do Norte do Paraná) está ajudando crianças, jovens e adultos, portadores de Síndrome de Down, a conquistarem uma melhor qualidade de vida. Trata-se do projeto "Arte e Vida em Movimento com o Karatê", desenvolvido e coordenado pelo professor do curso de Educação Física Mário Molari.


Participam 17 pessoas, com idade entre 6 e 32 anos. O objetivo é proporcionar aos integrantes mais desenvolvimento, independência e socialização, além de benefícios físicos, como fortalecimento da musculatura respiratória, desenvolvimento motor, contribuição para a atenção visual, auditiva e tátil, melhoria da postura e equilíbrio.


As aulas, gratuitas, ocorrem às quintas-feiras, das 14h30 às 15h30, na sala de dança do Centro de Educação Física. Todos os participantes são da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), APS Down e Ilece.


Tudo começou há três anos e meio, quando dois irmãos – um deles, José Luiz Aparecido Flauzino, de 19 anos, portador da Síndrome de Down – foram matriculados em uma academia onde Molari ensinava karatê. O professor conta que a adaptação de José Luiz às aulas, a mudança no comportamento e o convívio de igual para igual com os outros alunos não passaram despercebidos. Daí para a criação do projeto de extensão foi um pulo. "Não existe dificuldade em lidar com portadores de Síndrome de Down. A aula é a mesma para qualquer aluno", diz Molari.


Hoje, os dois irmãos, José Luiz e Fabrício, já conquistaram a faixa verde, e participaram de diversos campeonatos.

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