Conta-se que Pai Mei foi um dos únicos cinco sobreviventes do incêndio do monastério Shaolin, provocado pelos manchus em 1768. Muito provavelmente, o monge Pai Mei (também conhecido como Pak Mei, em Cantonês) é um dos vilões mais notórios das artes marciais, apontado como o culpado por uma das maiores tragédias de toda a história do kung fu, quando teria traído o templo Shaolin do Sul. Existem diversas lendas que apresentam Pai Mei como um dos resposáveis pela destruição do monastério Shaolin, enquanto outras dizem que ele decidiu permanecer numa posição de neutralidade durante a revolta contra o regime Qing, e que um dos seus descípulos, um famoso lutador, foi contratado pelos manchus para caçar e matar os monges rebeldes.
Outra versão diz que Pai Mei foi capturado pelos manchus e, temendo por sua vida, decidiu unir-se a eles, ajudando uma tropa manchu a se infiltrar no templo. Depois disso, o monastério teria sido reduzido a cinzas num grande incêndio, deixando como saldo alguns poucos sobreviventes.
Porém, de acordo com o mestre Chou Deji, de Foshan, descendente direto de Pai Mei, seu ancestral nada teve a ver com o incêndio de 1768 e esta história errônea teria sido propagada pelo povo, o que fez com que o estilo de kung fu desenvolvido e ensinado por Pai Mei tivesse praticamente desaparecido do conhecimento público, já que os seus praticantes eram considerados como traidores, sendo constantemente perseguidos.
Cenas do filme Kill Bill onde pai Mei foi relembrado









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