Um dia triste para o Karatê carioca

 

Ciça, o maior ídolo atual do Karatê brasileiro possui uma legião de fãs mirins e adultos também, em todo o Brasil.

Um esporte se forma e ganha atletas quando alguns pioneiros resolvem praticá-lo, esses pioneiros quando demonstram garra e percorrem um caminho vitorioso se tornam ídolos.

Qual a importância disso? Um esporte sem muita tradição, mas que é assistido por jovens, como o Karatê por exemplo, de repente não tinham um grande sonho para o futuro, mas vêem ali verdadeiros ídolos, atletas que deram tudo de si, mostraram o esporte e levaram a bandeira acabam por adotar e amar este esporte.

Toda a glória aos nossos ídolos, principalmente aqueles que por conta da sua vontade ou pelos avanços da Fisioterapia brasileira, uma das mais avançadas do mundo, resolvem brilhar até mais tarde. É o caso de Romário no futebol. Felizmente também temos uma heroína assim no Karatê. Ela se chama Maria Cecília, mas conhecida no mundo do Karatê simplesmente por Ciça.

Ciça assombrou o país ao vencer em Natal no mês de outubro o campeonato Brasileiro de Karatê. Ciça está com 43 anos e esbanjando muita garra. Imbatível no Brasil, Ciça acumula três títulos de grandeza mundial.

Hoje, a Ciça e o Karatê carioca sofreram um revés. Hoje no campeonato estadual do Rio de Janeiro por equipes, Ciça foi proibida de pisar nos tatames, por conta de sua idade. Uma diretora da FKERJ foi até a mesa, que decidiu: Ciça só poderia lutar se fosse pelo Master.

Um esporte ainda tão carente como o Karatê não se pode dar ao luxo de acabar a carreira de atletas, ainda mais ídolos, que ainda dão tanto brilho ao nosso esporte.