O espaço da academia constitui uma verdadeira escola da moralidade, uma máquina capaz de fabricar o espíritoda disciplina e do sacrifício que converge para o controle e a domestificação da força física e da violência desmedida contra o outro. Esse domínio de si (do seu corpo) é o que determina e justifica,sob um código de conduta rígido e diferenciado, o habitus pugilístico. Nessas circunstâncias, é considerado imoral todo aquele comportamento que contraria o ethos do grupo a que pertence o praticante.
“Luta é dentro do ringue. Na rua é briga, é coisa de moleque, de marginal”. “Só existe luta no ringue. Mas mesmo dentro do ringue existe um código de ética escrito em regras de combate ou em bom senso e humanidade do lutador. Os brigões são mal vistos pois seu comportamento (imoral) dificulta não somente a obtenção de recursos e patrocínios para os verdadeiros lutadores, mas também coloca inúmeras barreiras à legitimação e consolidação deste esporte. Arte marcial é mais do que aprender a lutar, é também aprender a evitar a luta e de respeitar oponentes.
1 comentários:
Putz! que cena deprimente! Realmente muita falta de consideração para com um colega de profissão. Tremendo mau-caratismo. Recentemente, teve uma luta no K1 Dream, do Jacaré contra um Holandes, o JAcaré já caiu desmaiado, o adversário quando percebeu, parou imediatamente o ataque e dirigiu-se ao árbitro, pra que ele tomasse as devidas providências. ACchei muito bacana e íntegro da parte do atleta Holandês.
Já esse vídeo aí.. lamentável mesmo. lamentável uma coisa dessas.
Oss!
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