Quando o que nos ataca não é humano

Claro que nós sempre deveríamos viver uma vida que celebra o maior respeito por todas outras espécies vivas. Porém, quando alguma delas estiver tentando nos matar, você tem que fazer alguma coisa para sobreviver. Seus próprios instintos o apoiarão, mas nunca subestime qualquer atacante.

Aqui temos dois vídeos sobre ataques de cães. O primeiro sobre como tipos diferentes de grandes cães grandes fazem melhor uso dos seus atributos naturais para derrubar uma vítima como um homem grande. No segundo vídeo um policial tem que se defender contra um cachorro grande e faz um satisfatório trabalho de rejeitar o monstro até que o parceiro dele neutralize o cão. Como vocês responderiam a este tipo de ataque? Você faria o mesmo ou agiria diferente do policial neste segundo vídeo?

Cachorros são fortes, aqueles que pesam em torno de 45,5 quilos o atacará com todo seu peso somado a sua aceleração. Algumas raças irão morder na face, garganta como também nos braços, pernas, virilha e pescoço. A mordida de um mastiff pode imprimir com seus dentes 266 kg. Não tem osso que resista. Eles conseguem derrubar até uma vaca. Uma pesquisa pelos Centro Nacional para Prevenção de Doença em Atlanta EUA, concluiu que quase 2% da população norte-americana, mais de 4.7 milhões de pessoas são atacadas anualmente. São quase 800.000 mordidas por ano, seis das quais são consideradas graves e necessitam de atendimento médico (Weiss HB, Friedman D, Coben JH. Incidence of dog bite injuries treated in emergency departments. JAMA 1998;279:51-53.)

Se você lutar com força, habilidade, determinação e intensidade pela sobrevivência, sua chance de vida aumentará. Proteja sua segurança a todo custo. A maioria das vítimas se torna assim por causa do medo. O atacante gosta de seres amedrontados. Não aceite a derrota. Lhe permita ficar feroz e determinado a sobreviver.

Nunca ouvi falar de técnicas de defesas contra cães no karatê. Mas no Aikido são documentadas algumas técnicas. Uma delas diz que devemos aproveitar para, na primeira oportunidade, bater com o punho vigorosamente longe na boca do animal, abaixo na garganta. Simultaneamente deve-se morder o animal no nariz com a intenção de romper um grande pedaço. Pelo menos você estará falando o idioma deles e os deixando saber que você entende o jogo. Use a outra mão para puxar contra o pescoço deles uma orelha. Quando eles cuspiram seu braço para fora da boca esteja de pé e persiga-o imediatamente. Se torne o caçador. Procure intimidar a besta e achar algo que sirva como arma, óculos por exemplo podem ser ser uma opção, galhos de árvores ou outros.

Ainda alguns podem discutir que as estatísticas de morte por cachorros domésticos são em número pequeno, isso não é nenhum consolo as diversas vítimas de Pittbul no Brasil. Teorias sobre estatísticas e números enfraquecem em face à natureza muito pessoal de tal ataque. Nas notícias locais, 3 crianças foram mortas por animais doméstico no último ano. Não existe uma estatística global por morte de ataques de animais domésticos.