Terceira Morte em MMA: É um Esporte Seguro?

O Lutador Sam Vasquez morreu, aparentemente, de danos que ele sofreu durante uma luta de MMA. Embora os relatórios não definam a causa da morte, Vasquez tinha sido hospitalizado desde que foi nocauteado por Vince Libardi no terceiro rounde de uma luta, no dia no dia 20 de outrubro de 2007, no Toyota Center em Houston.

O movimento de banimento das Artes Marciais Misturadas deve crescer depois deste evento, em reação à morte de Vasquez. Mas uma reação mais direta, para esta tragédia, seria instituir regulamentos mais rígidos e maiores medidas de segurança. Há riscos inerentes para Artes Marciais Misturadas, e enquanto esses riscos não podem ser eliminados, eles podem ser reduzidos. O lutador tinha 35 anos e enfrentava sua terceira luta de MMA como profissional. Ele deixa para trás uma esposa e um filho de 7 anos de idade.

Alguns autores afirmam que deve haver mais mortes não divulgadas. Por certo, ocorreram os casos Alfred Castro Herrera em 1981, quando tinha apenas 15 anos de idade e a morte de Douglas Dedge na Rússia. http://www.sherdog.com/news/news.asp?n_id=10203

E a segurança no nosso Karatê Desportivo como anda???

Rafael Arriaza(1) e Manuel Leyes(2)

(1) Federação de Caratê Mundial Comitê Médico, Departamento de Cirurgia de Orthopaedic, Hospital de USP a Santa Teresa, C / Peñarredonda 4, 15008 UM Coruña, Espanha,

(2) Departamento de Cirurgia de Orthopaedic, Clínica CEMTRO, Avda.Ventisquero de la Condesa 42, 20035 Madrid, Espanha,

Em uma pesquisa científica foram registradas oitocentos e noventa contusões em disputas de karatê, com uma incidência de 0.31 danos por cobate ou 157,03 contusões por 1,000 exposições de atletas. Ocorrência de danos foi mais alta entre categorias maisde menor graduação, abaixo de 60 kg no masculino(0,56) e abaixo de 53 kg no feminino (0.42). Socos (737, 82,7%) causaram mais contusões que chutes(75, 7.3%). As contusões ocorriam geralmente na face (646, 72,5%) seguiu pela cabeça (103, 11.6%) e mais membros inferiores (57, 6.4%). Os danos consistiram principalmente em contusões (448, 50.3%) epistaxis (144, 16.2%) e dilacerações (122, 13.7%) seguidos através de choques (34, 3.8%) e deslocamentos (31, 3.5%). Também ocorreram haemorragias externas em 296 casos (33.7%). A taxa de dano foi semelhante nos três mas o número de danos severos recuaram de 1996 a 2000. Concluímos que o karatê competitivo é associado a uma taxa de dano relativamente alta; em um, entre cada três combates, é requerida atenção médica, mas principalmente para danos secundários. Danos severos são raros.

Outra pesquisa sobre Recomendações de Segurança no Karatê

Diário clínico de Medicina Desportiva. (2):117-122, 2000 de abril. Zetaruk, Merrilee N. MD *; Zurakowski, David PhD +; Violan, Mariona A. MD ++; Micheli, Lyle J. MD *)

Não foram achadas diferenças estatísticas significantes com respeito a sexo. Para todos os resultados, os karatecas mais jovem que 18 anos de idade tiveram menos contusões. O número de karatecas com contusões e com contusões múltiplas aumentou com grau da faixa até faixa marrom, onde alcançou uma estabilidade. Faixas marrom e preta tiveram uma maior freqüência de contusões principalmente as de baixa intensidade. Treinamento maior que 3 horas por semana correlataram aumento em contusões, contusões severas e contusões múltiplas.

Foi conlcuído no Diário Clínico de Medicina Desportiva que Karatê desportivo é seguro, especialmente para os mais jovens que 18 anos de idade. Risco de contusão aumenta significativamente quando karateca mais jovem, de qualquer faixa ou karateca mais velho de baixa graduação treinam mais de 3 horas por semana; então, para reduzir o risco de dano a menos que 50%, deve ser limitado treinamento semanal a um máximo de 3 horas nestes grupos.