Arte marcial no combate a violência

Curso de Karatê deportivo ministrado por Luis Otávio Lacombe

Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Nega-se autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente...WIKIPÉDIA.

Estudar as artes marciais envolve muito mais do que aprender a socar, chutar, ou jogar alguém. Sua essência é conhecimento - a compreensão dos conflitos e sua resolução. Como os estudantes ganham este conhecimento, tornam-se mais à vontade em situações de conflito - eles sabem que a força física não é a única forma de resolver um problema.

A maioria das artes marciais inclui o treinamento na resolução de situações sem recorrer à força física. Por vezes, as aulas são simplesmente sensibilizações - de senso comum. Às vezes, eles incluem assertividade e resistência a provocação também. Universal, porém, é a noção de que as artes marciais agraciam jovens estudantes com um poderoso recurso - a ser utilizado apenas em situações definitivas de autodefesa.

Arte marcial enfatiza calma interior e meditação - é um dos paradoxos intrigantes das artes marciais que, a fim de executar técnicas realmente rápidas, você tem que estar relaxado, tranqüilo, e centrado, em vez de animado, ou tenso. Profunda respiração e exercícios permitem aos alunos a calma necessária para ajudar a gerir a raiva. Além disso, a prática das artes marciais, com os seus pontapés, socos e kiai, permite que as crianças lancem sua tensão e agressividade em um ambiente controlado, o dojô ou a escola de arte marcial.

Humildade e respeito são o cerne da filosofia das artes marciais. A auto-estima adquirida pela aprendizagem das artes marciais dá a confiança para as crianças partirem para lutas sem sentir medo.