sexta-feira, 15 de maio de 2009

Falta de recursos faz karateca vender o cabelo para poder competir


Quem vê esses rostinhos angelicais nem imagina a bagagem e a história de vida dessas meninas, todas praticam karatê, e visitaram a redação da CGN, a conversa tratou de conquistas e dificuldades.


Medalhas e alegrias dentro do tatame, fora dele, a luta é para conseguir patrocínio. Isabelly Ditadi, tem 10 anos é faixa verde e em 5 anos competindo já armazena 62 medalhas, um arsenal digno de campeã, ela já foi duas vezes Campeã Brasileira de Karatê Interestilos, Campeã Sul-americana , venceu o Campeonato Pan-americano e também o Paranaense de Karatê. Mas a dificuldade está em conseguir patrocínio “Eu me sinto muito triste por deixar de participar do campeonato, porque Karatê é meu sonho desde que comecei e ninguém tem sensibilidade para patrocinar”.



Ela conta que já chegou a extremos de vender o cabelo “Eu fui a um campeonato no Rio de Janeiro e era difícil lá tinha que tomar banho em água fria, quando cheguei aqui eu precisava ir para outro campeonato e então vendi meu cabelo”.

O amor pelo esporte e a falta de apoio fez com que as meninas amadurecessem muito rápido, Ágata Marques, é faixa laranja e aos 8 anos conquistou 15 medalhas ela pede ajuda como um esportista adulto. “Eu quero que vocês ajudem, porque eu gosto muito de fazer karatê eu amo, gostaria de ter patrocínio”.

E elas sabem que mesmo a maior força de vontade não consegue vencer sem dinheiro, e essa é o maior problema como conta Polyana Leal, 10 anos. “Você querendo ir para o campeonato, querendo ganhar um mérito maior, e não conseguem porque os empresários não se sensibilizam com nossa situação, é uma dificuldade não ir para campeonato por falta de patrocínio”.

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