
A cada ciclo olímpico a situação se repete. Apagada a tocha olímpica, os esportes chamados amadores caem no esquecimento. Sem incentivo do governo, sem patrocínio da iniciativa privada e sem a atenção do público, voltam ao ostracismo. O ministro Orlando Silva afirmou que o Brasil precisa investir em esportes individuais, como artes marciais e halterofilismo, para alcançar mais medalhas.

Rafael Carvalho
Atualmente a imprensa cobre os esportes olímpicos mais do que no passado, mas quando a revista Placar abriu espaço para esses esportes as vendas caíram. Não existe no Brasil uma política de iniciação ao esporte nas escolas. Não se vai fazer a iniciação esportiva em colégios se não há professores. O país precisa de uma política desportiva que englobe as escolas, universidades e ligas, como ocorre nos Estados Unidos. Um país com 180 milhões de habitantes tem que ter espaço para todos os esportes.O nosso karatê que nem nas olimpíadas incluiido está sofre mais ainda
Assim sofrem de incertezas os atletas Luciano Nardes e Rafael Carvalho que confirmaram vaga para o campeonato Pan Americano de Karate em Curaçao nas Hantilhas Holandesas. A competição acontecerá nos dias 26 á 31 de maio de 2009. Eles tem grandes chances de ganhar medalhas na competição, mas o esporte brasileiro não depende somente de talento, os atletas ainda não sabem se vão viajar, pelo velho motivo de patrocínio.
Luciano tem esperança de receber a bolsa atleta para ajudar nos custos da competição, mas o auxílio ainda não foi liberado pelo governo para os atletas de karate. Luciano, atual campeão panamericano juniores, afirma: “Não saber se vou conseguir ir ou não para a competição gera um sentimento de tristeza pelo esporte que eu gosto tanto”.
Rafael, que participou do Mundial em Tókio em 2008 também está correndo atrás de verba para poder representar novamente o Brasil no exterior, os atletas estudam e trabalham além de serem atletas da seleção Brasileira de Karate, assim como acontece em muitas outras modalidades.








2 comentários:
Meninas como praticante do Karatê sei bem como é esta nossa luta por patrocinio, agora ainda mais dificil com a situação agravada com a crise ecônimica mundial.
Apesar que a bolsa atleta federal tem ajudado alguns atletas, porém, não são todos e ainda mais no mundo do Karatê Brasileiro e suas diversas federações a verba não conseguiu alcançar a todos, aqui em São Paulo ja existe a possibilidade de concorrer a bolsa atleta municipal, mas só houvi comentários na FPKI, sendo que alguns atletas e amigos que disputam campeonatos pela FPK não estavam sabendo.
Para atingirmos um gral de esporte Olimpico deveriamos repensar se compensa termos tantas federações o que por um lado é bom, já que existem diversas possibilidades de competições, mas para uma questão de organização perante ao COB é ruim.
Este pelo que vejo é um empasse que nos prejudica como praticantes e atletas de competição.
um grande abraço a todas vocês.
Um pouco após entrar no mundo do karate percebi a tamanha divisão que existe nele, conforme o amigo Atila comentou.
Será que existem tão poucas pessoas que vêem este fato, o da divisão?
A divisão nos enfraquece!
Hoje treino com dois sensei, um Shotokan e outro Goju. Um filiado à Interestilos e outro à Federação. Advinha a qual sou filiado? Nenhuma das duas. Eu sou filiado ao karate, pronto.
sergio@fammac.com.br
Postar um comentário